Povo da flecha
Segundo consta, o arco e flecha vem sendo utilizado desde a Idade da Pedra Lascada, há cerca de 12.000 anos.
Achados arqueológicos mostraram que os egípcios o utilizavam há cerca de 5.000 anos atrás para caça e também nas guerras.
O mais inusitado é que arcos e flechas foram encontrados em todas as partes do mundo. Histórias mitológicas dos gregos, dos romanos, dos vikings e druidas possuem sempre seus deuses e heróis utilizando arco e flecha.
Muito utilizado como arma de guerra, adaptado pelo homem de acordo com a necessidade, se o guerreiro estivesse a cavalo, ou a pé, ou ainda em carruagens, leves e rápidas ou pesadas e lentas. Também muito utilizado em torneios, na época em que os guerreiros descansavam entre uma batalha e outra, e nos nossos dias, como esporte olímpico.
Na China, o arco e flecha data da dinastia Shang ( 1766-1027 a.C.) e depois, no século VI, apareceu no Japão, logo sendo assimilado entre as artes marciais.
O arco e flecha se tornou obsoleto como arma de guerra com a introdução do fogo de artilharia, o que ocorreu na Guerra de 30 anos, no início de 1600 da era cristã, que envolveu vários países da Europa a começar pelo que é hoje Alemanha.
Mas se continuarmos a estudar, verificaremos que o índio norte-americano sempre foi exímio no uso do arco e flecha, do mesmo modo que o nosso índio brasileiro, com ligeiras diferenças de tribo para tribo, como ainda os pigmeus, que até hoje o utilizam. Sobre estes últimos é interessante comentar que há pigmeus com arcos e flechas muito semelhantes, em diferentes partes do mundo, como o Sudeste da África, Sul da Ásia, Oceania, Brasil e Bolívia.
Enfim, há muito o que se pensar, nestas “coincidências” que ocorreram durante a evolução humana ao longo dos séculos, com continentes e oceanos a separar os diferentes povos.
Partindo desta introspecção no campo material, vamos refletir também o uso do arco e flecha no Mundo Espiritual. Frequentemente os caboclos de Umbanda se apresentam como flecheiros, sob o comando da Linha de Oxóssi. Ora, se eles precisarem agir, lutarão contra outros espíritos desencarnados. De que então serviriam suas armas? Eles se apresentam como índios que defendem uma linha de frente de demanda. Isto necessariamente não significa que todo caboclos flecheiro foi índio em sua última encarnação. Mas tem aptidão para confrontos e firmeza suficiente para enfrentar ataques das sombras e de entidades voltadas a prejudicar que se dedica ao caminho do Bem.
Enquanto que na Terra material, o arco e flecha ajudava na obtenção de alimento e nos confrontos, no astral, é uma arma usada com maestria de outras formas. Por exemplo, nos lugares muito sombrios, onde equipes de resgate de espíritos sofredores têm de encontrar alguém específico, os caboclos flecheiros lançam suas flechas para o alto, e como elas, no mundo astral, são confeccionadas de ectoplasma, elas são plasmadas, neste momento para irradiarem luz e clarearem o ambiente das sombras a fim de que sejam encontrados os espíritos que serão resgatados. Suas flechas, com seu poder magístico podem também se transformar em cordas de luz isolando áreas restritas a entidades trevosas, ou mesmo enrolar-se ao redor de um espírito para que ele não prossiga em seu intento de prejudicar alguém.
É sabido que toda grande descoberta no plano físico da Terra, já existia antes no Astral Superior, e depois surge na mente de um encarnado, como se fosse sonho ou inspiração, para que ela possa ser materializada na terra, colaborando com o Progresso da Humanidade. Quanto ao arco e flecha, feito de pura energia e utilizado no astral, ainda é um mistério para nós, mas nos basta saber que quem os utiliza, quando na vibração do Bem, conhece profundamente seus mistérios e fundamentos, sempre nos mantendo em segurança. Quem sabe um dia, também nós conseguiremos partilhar desses conhecimentos e outros, se obtivermos o merecimento.
Salve todos os Caboclos!
Salve nosso Pai Oxossi!
Alex de Oxóssi
Sambaquis
Sambaqui: do tupi tamba'kï; literalmente "monte de conchas"
SAMBAQUIS é o nome que foi dado a sítios pré-históricos formados pela acumulação de conchas e moluscos, ossos humanos e de animais, que foram descobertos em várias regiões do Brasil, mas principalmente no Sul.
Os sambaquis nos provam a existência de comunidades de caçadores e coletores, os quais, consumiam os moluscos, para depois amontoar suas cascas para morar sobre elas, já que constituíam um lugar alto e seco.
No interior dos sambaquis foram encontrados vestígios de fogueiras, instrumentos cortantes, amoladores, restos de mamíferos, além de ossos de peixes, répteis e baleias.
Sabe-se, portanto, que este povo, que viveu há mais de 1.500 anos atrás, já produzia machados de pedra polida, ornamentos de conchas, instrumentos feitos de ossos de animais e zoólitos ou pequenas peças esculpidas em pedra representando animais.
Foram ainda encontradas ossadas humanas, depositadas com seus pertences, o que nos leva a acreditar que os sambaquis também eram usados como Monumentos Funerários.
Ocupação após ocupação, passaram-se milênios, o que fez com que os amontoados de moluscos alcançassem alturas fantásticas. O Estado de Santa Catarina possui os maiores sambaquis do mundo, espalhados pelo seu litoral, de norte a sul. Esses sambaquis chegaram a ter centenas de metros de extensão por 25 metros de altura e idade aproximada de 5.000 anos.
O povo dos sambaquis ignorava a olaria, a agricultura, a domesticação normal de qualquer espécie, mesmo o cão, que os índios atuais conhecem. Vivia principalmente da pesca e da apanha, e muito pouco da caça. Não possuía instrumentos mais potentes de arremesso, talvez nem mesmo o arco e a flecha, e a caça de animais grandes, como o tapir, a onça, certamente era feita por meio de armadilha.
Como o alimento era muito abundante no litoral, esse povo não precisava ficar se deslocando como os do interior. Só deveria ter o cuidado de escolher lugares elevados, próximos da praia, onde tivesse também alguma fonte de água doce e daí estabelecia-se por anos, ou até séculos.
COMO ERAM ELES?
Uma das características físicas mais marcantes deste povo está nas diferentes alturas dos esqueletos de homens, com uma média de 1,60m, e de mulheres, com 1,50m, ambos vivendo 30 a 35 anos em média.
O tórax e os membros superiores bem desenvolvidos levam a crer que os indivíduos eram bons nadadores e provavelmente remadores de canoas. Tal suposição é apoiada também pela presença de restos de peixes de espécies como a garoupa e miragaia, típicas de regiões mais profundas e com pedras que, para serem capturadas, exigiriam que o pescador se deslocasse da beira da praia.
Outra característica importante é o desgaste de algumas regiões da arcada dentária, que apontam o costume de consumir alimentos duros e abrasivos.
Apesar do número de sambaquis existentes no Brasil não ser consenso entre os arqueólogos, é possível que possam passar de mil, com idades que variam de 1,5 mil a 8 mil anos, tendo a maioria cerca de 4 mil anos.
No Brasil, o estudo científico dos sambaquis é relativamente recente e mesmo em toda a América do Sul poucas são as análises seriamente estudadas. Além disso, muitos sítios arqueológicos já foram danificados.
Muitos sambaquis foram destruídos pela exploração inconseqüente das pessoas. A cultura sambaqui desapareceu misteriosamente há quase 1000 anos. Acredita-se que o povo tenha sido exterminado ou se aculturado aos tupis.
Os sambaquis constituem o alicerce básico para entendermos a cultura de um longínquo período da evolução do homem, por isso é tão importante a sua preservação.
SAMBAQUIS é o nome que foi dado a sítios pré-históricos formados pela acumulação de conchas e moluscos, ossos humanos e de animais, que foram descobertos em várias regiões do Brasil, mas principalmente no Sul.
Os sambaquis nos provam a existência de comunidades de caçadores e coletores, os quais, consumiam os moluscos, para depois amontoar suas cascas para morar sobre elas, já que constituíam um lugar alto e seco.
No interior dos sambaquis foram encontrados vestígios de fogueiras, instrumentos cortantes, amoladores, restos de mamíferos, além de ossos de peixes, répteis e baleias.
Sabe-se, portanto, que este povo, que viveu há mais de 1.500 anos atrás, já produzia machados de pedra polida, ornamentos de conchas, instrumentos feitos de ossos de animais e zoólitos ou pequenas peças esculpidas em pedra representando animais.
Foram ainda encontradas ossadas humanas, depositadas com seus pertences, o que nos leva a acreditar que os sambaquis também eram usados como Monumentos Funerários.
Ocupação após ocupação, passaram-se milênios, o que fez com que os amontoados de moluscos alcançassem alturas fantásticas. O Estado de Santa Catarina possui os maiores sambaquis do mundo, espalhados pelo seu litoral, de norte a sul. Esses sambaquis chegaram a ter centenas de metros de extensão por 25 metros de altura e idade aproximada de 5.000 anos.
O povo dos sambaquis ignorava a olaria, a agricultura, a domesticação normal de qualquer espécie, mesmo o cão, que os índios atuais conhecem. Vivia principalmente da pesca e da apanha, e muito pouco da caça. Não possuía instrumentos mais potentes de arremesso, talvez nem mesmo o arco e a flecha, e a caça de animais grandes, como o tapir, a onça, certamente era feita por meio de armadilha.
Como o alimento era muito abundante no litoral, esse povo não precisava ficar se deslocando como os do interior. Só deveria ter o cuidado de escolher lugares elevados, próximos da praia, onde tivesse também alguma fonte de água doce e daí estabelecia-se por anos, ou até séculos.
COMO ERAM ELES?
Uma das características físicas mais marcantes deste povo está nas diferentes alturas dos esqueletos de homens, com uma média de 1,60m, e de mulheres, com 1,50m, ambos vivendo 30 a 35 anos em média.
O tórax e os membros superiores bem desenvolvidos levam a crer que os indivíduos eram bons nadadores e provavelmente remadores de canoas. Tal suposição é apoiada também pela presença de restos de peixes de espécies como a garoupa e miragaia, típicas de regiões mais profundas e com pedras que, para serem capturadas, exigiriam que o pescador se deslocasse da beira da praia.
Outra característica importante é o desgaste de algumas regiões da arcada dentária, que apontam o costume de consumir alimentos duros e abrasivos.
Apesar do número de sambaquis existentes no Brasil não ser consenso entre os arqueólogos, é possível que possam passar de mil, com idades que variam de 1,5 mil a 8 mil anos, tendo a maioria cerca de 4 mil anos.
No Brasil, o estudo científico dos sambaquis é relativamente recente e mesmo em toda a América do Sul poucas são as análises seriamente estudadas. Além disso, muitos sítios arqueológicos já foram danificados.
Muitos sambaquis foram destruídos pela exploração inconseqüente das pessoas. A cultura sambaqui desapareceu misteriosamente há quase 1000 anos. Acredita-se que o povo tenha sido exterminado ou se aculturado aos tupis.
Os sambaquis constituem o alicerce básico para entendermos a cultura de um longínquo período da evolução do homem, por isso é tão importante a sua preservação.
Uma das montanhas sambaquis no Brasil
Imagens-Sambaquis:
Anexos:
Flechas pedra lascada
Artigos de cozinhar.
Anexos guardados em museus:
(Sem legenda)
(Sem legenda)
Nenhum comentário:
Postar um comentário